O marketing descarta o roteiro

Em março de 2016, o Museu da Ciência e Indústria de Chicago inaugura uma exposição chamada “Brick by Brick” (tijolo-por-tijolo), exibindo, entre outras criações da LEGO, uma réplica de 18 m da ponte Golden Gate.

A exposição alia a capacidade do museu de produzir exposições complexas e ambiciosas com o status da LEGO de “marca venerável e adorada que teve um ressurgimento real nos últimos cinco a dez anos”, diz Matt Simpson, diretor de marketing do museu.

Para a equipe de marketing de Simpson, a criação de uma exposição em torno de um grande produto é apenas metade da batalha. A equipe também precisa descobrir como usar a tecnologia digital para gerar interesse e agregar valor à exposição.

“Usaremos as mídias digitais para contar algumas histórias na linha de frente”, explicou Simpson.

“E buscaremos usar os meios digitais em maneiras novas e divertidas, visando ampliar a experiência. Por exemplo, poderemos permitir que as crianças projetem algo usando ferramentas digitais e, em seguida, criar o objeto usando aimpressão 3D. Assim, o visitante usa ferramentas digitais, mas sua criação não fica restrita a ela”.

Em outras palavras, a estratégia da equipe aproveita as novas tecnologias para contar uma história e incentivar o envolvimento com uma marca.

Simpson e outros participantes da Cúpula de Liderança em Marketing da Kelloggde 2015 enfatizam a importância da criação de uma cultura que possa acatar a inovação, além de responder com agilidade aos desafios em um momento em que as ferramentas digitais estão se proliferando rapidamente.

“A questão para as organizações é como elas podem adaptar aquilo que fazem bem e, ao mesmo tempo, mudar o que não fazem bem”, diz Gregory Carpenter, professor de marketing e diretor do Centro de Liderança de Mercado da Kellogg.

“Cada organização desenvolve uma cultura baseada em experiências passadas e, em seguida, se depara com uma nova realidade. E essa nova realidade é digital.

“Para ser adepto do digital, é necessário ser rápido, ágil, descentralizado e menos estruturado, e é necessário ter mais cooperação e confiança”, diz Carpenter. “O grande desafio que as organizações enfrentam está na transformação de um modelo hierárquico e centralizado para outro mais colaborativo e confiante”.

Vejam abaixo como as empresas estão buscando dominar suas estratégias de marketing nas mídias digitais.

Utilização de parcerias digitais

Para criar o “Brick by Brick”, o Museu de Ciência e Indústria fez uma parceria com Adam Reed Tucker, participante de um grupo de uma dúzia de Master Builders da LEGO no mundo.

A colaboração faz sentido em termos logísticos, pois Reed Tucker mora nos arredores de Chicago, e de sinergia, uma vez que proporciona à LEGO e ao Reed Tucker uma participação no sucesso da exposição. As possibilidades digitais desta parceria são especialmente promissoras.
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O museu reforçará sua presença no YouTube, divulgará a exposição e agregará valor aos visitantes e possíveis interessados com vídeos compartilháveis de curta duração, os quais não só documentam o desenvolvimento das estruturas da exposição como também convidam os fãs da LEGO e as comunidades digitais a “construírem” criações inteiramente novas que se tornam parte da história do “Brick by Brick”.

Da mesma forma, para comemorar o seu 125º aniversário em 2015, a empresa global de manufatura e tecnologia Emerson Electric fez parceria com Hank Green, músico, blogueiro e divulgador de ciências, cujos vídeos de curta duração sobre ciência no YouTube contam com um grande número de seguidores.

A Emerson criou uma plataforma em seu site que apresenta vídeos curtos da criação de Green, bem como links para artigos e novidades sobre ciência e engenharia.

Com o objetivo mútuo de incentivar o interesse pela ciência, a Emerson e Green se entenderam facilmente. O relacionamento deles tem ajudado a Emerson a alcançar um público amplo e, ao mesmo tempo, construir sua identidade.

Em um período de três meses no início de 2015, o tráfego no site da Emerson atingiu um pico, passando de cerca de 25.000 visualizações para quase 500.000.

Um benefício explícito para a Emerson tem sido o crescente número de pessoas que visitam sua página de carreiras, resultando em um maior número de candidatos a emprego na empresa.

Em outra parceria de sucesso, a Emerson Electric colaborou com o LinkedIn e a revista The Atlantic em uma campanha de marketing direcionado.

A The Atlantic fez a curadoria do conteúdo editorial, que se concentrou em mulheres e engenharia, enquanto que o LinkedIn usou seu banco de dados para identificar os destinatários.

“Foi a ação individual mais bem-sucedida que já fizemos em termos de retorno do investimento”, diz Kathy Button Bell, diretora de marketing da Emerson Electric.

“O nível de envolvimento, com as pessoas lendo, compartilhando e encaminhando o conteúdo, chega ao máximo quando se alcança tamanha precisão”.

Contando a história da marca por meios digitais

Empresas de sucesso podem oferecer aos clientes uma diferença competitiva significativa contando a história correta. Como exemplo, vejamos o setor de tecnologia.

Fonte: EXAME

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