Ex-operadora de telemarketing vira dona de rede de franquias

Para a empreendedora Rafaella Giraldi, não receber recursos financeiros de familiares ou de investidores não foi desculpa para desistir do sonho de abrir um negócio. Ela, que começou a carreira como atendente de telemarketing, guardou um pouquinho de dinheiro todo mês durante cinco anos para criar sua própria escola. O empreendimento deu tão certo que virou uma rede de franquias.

A ideia do negócio começou já no primeiro emprego, conta Rafaella. “Eu comecei a trabalhar aos 16 anos, como operadora de telemarketing em uma empresa de educação profissional. Desde as primeiras semanas, já sabia que queria trabalhar com treinamento.”

Após cinco meses no serviço, ela foi promovida e virou supervisora de uma equipe de vendas. Além de um salário fixo, Rafaella ganhava uma comissão baseada nos resultados do seu time. De supervisora, virou gerente da unidade em que trabalhava. Foi aí que ela resolveu que era hora de ter sua própria escola.

Dificuldades

Sem incentivo financeiro da família ou de investidores, Rafaella teve de guardar dinheiro. Um amigo ajudou a empreendedora a calcular que, se ela juntasse mil reais por mês durante cinco anos, teria o suficiente para criar o negócio. “Durante esse tempo, guardei e investi no meu sonho, no que eu queria para minha vida”, conta. “Eu vivia do meu salário fixo e tudo que eu ganhava de comissão, de bônus e de 13º salário ia para essa reserva.”

Enquando Rafella juntava, conhecidos já tinham um carro ou então a entrada da casa paga, por exemplo. A pressão vinha também dos familiares. “Eu não tive nenhum incentivo. As pessoas falavam que eu era doida, que não ia dar certo, que havia muitos concorrentes no mercado. Até mesmo dentro da minha própria família ficavam perguntando por que que eu ia inventar, já que eu tinha emprego garantido.”

Rafaella começou a poupar nos anos 2000. Em 2005, a empreendedora de então 25 anos finalmente criou a Macpoli, uma escola de cursos de treinamento e profissionalizantes. “As aulas são voltadas para pessoas que estão no seu primeiro emprego ou que precisam de uma nova qualificação profissional”, conta. Alguns dos conteúdos são administração, informática, inglês, gestão empresarial e liderança, gestão de recursos humanos, Excel, Autocad, preparatório para concursos públicos e preparatório para Enem.
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O diferencial do negócio é a experiência acumulada pela empreendedora. Ela já entendia da operação, mas cursou a faculdade de Pedagogia enquanto administrava a Macpoli. “Como eu já tinha trabalhado em outras escolas, já sabia dos erros que essas instituições cometiam. Antes de abrir, eu já havia decidido que teria um curso de excelência”, diz. “A minha ideia é que o aluno saia da Macpoli, vá trabalhar em uma empresa e o chefe elogie seu desempenho no tema, perguntando onde ele fez um curso.”

Expansão

Após abrir sua primeira unidade, em Vinhedo, Rafaella abriu outras escolas em Valinho e Itupeva (todas localizadas no estado de São Paulo). Em 2012, ela resolveu fazer com que a Macpoli virasse uma rede de franquias.

Hoje, a Macpoli possui 20 unidades em funcionamento, nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Mato Grosso do Sul e, recentemente, Maranhão. Como planos de expansão, a empreendedora diz que lança novos cursos a cada seis meses e que pretende abrir outras 30 unidades em 2016. “Ao todo, serão 50 unidades”, conta.

 

Fonte: EXAME

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