Coca ou PepsiCo? Qual será o próximo alvo da AB Inbev

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Depois de fechar o terceiro maior negócio da história, com a compra da SAB Miller por US$ 104 bilhões, a AB Inbev deve sossegar sua metralhadora de compras por um tempo, certo?

Bom, não necessariamente.

Com a aquisição, duas de cada três cervejas vendidas no mundo serão das duas companhias, estimam os analistas.

Elas se complementam em regiões de atuação e fábricas e ainda há muito a ser resolvido, depois que a transação for aprovada por órgãos regulatórios.

Uma das decisões que elas terão de tomar é o que será feito com o fornecimento das operações de engarrafamento para as duas maiores empresas de refrigerantes do mundo.

A SAB Miller é a maior parceira da Coca neste sentido, em especial na África, onde a americana consolida suas unidades para adequar a logística ao cenário mais retraído do setor no mundo.

Por outro lado, a AB Inbev é uma importante fornecedora da PepsiCo na América Latina.

Como é bem provável que o controle fique nas mãos da belgo-brasileira, a Coca poderia ser prejudicada no acordo.

De qualquer forma, há anos o mercado especula que Coca e PepsiCo estariam no radar de compra da AB Inbev, controlada pela 3G Capital.

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Ainda assim, uma aposta complexa e potencialmente bem lucrativa, como os tipos de negócios que eles costumam cuidar.

Nada na mesa

Não há negociações em andamento, nem propostas iminentes ainda. Há apenas fontes próximas das companhias que garantem que a AB Inbev avalia a possibilidade há tempo.

O próprio diretor-presidente da Coca, Muhtar Kent, vem alertando executivos da empresa nos últimos anos sobre uma possível oferta da gigante de cervejas,segundo o Wall Street Journal.

Pesa a favor do negócio o sistema de distribuição das companhias – de cerveja e refrigerantes – ser o mesmo.

Saber como funciona a logística e quais os custos de operação da PepsiCo, e agora da Coca, por meio da SABMiller, faz da AB Inbev uma detentora de informações estratégicas de todas elas.

Além do que, a empresa é bem conhecida por sua gestão austera e ambiciosa, baseada em rígida gestão de custos, cortes de pessoas e meritocracia de funcionários.

Uma linha corporativa que vem dando certo, a julgar pelos negócios já comprados por eles. E que poderia fazer com que a Coca voltasse a se despreocupar com o quanto irá lucrar a cada ano.

Para os analistas, resta saber quanto tempo a AB Inbev levará para tomar fôlego até seu próximo grande passo – e em qual direção ele será dado.

Fonte: EXAME

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