O índice que mede a confiança do empresário brasileiro em relação ao desempenho da indústria teve uma melhora no último mês, de acordo com a CNI. Isso mostra que, mesmo que sejam passageiras, as crises econômicas tenham potencial para fazer as empresas olharem com maior atenção para o futuro – e a tecnologia da informação pode ser uma boa aliada nisso.

A indústria, setor muito afetado quando ocorre queda no consumo, precisa trabalhar de maneira estratégica nos momentos de dificuldade econômica, visando crescimento no futuro. O segredo para conseguir fazer isso quando os números do setor estão abaixo do esperado, segundo Lisandro Sciutto, diretor de produtos da Infor LATAM, é conseguir alinhar tecnologia da informação e estratégia dos negócios.

Nestas situações, é indispensável que as companhias façam a otimização de seus gastos, conseguindo maior eficiência por meio de processos que já existem e, dessa forma, atender às demandas do mercado. Buscar as ferramentas ideais pode ajudar na melhora de processos internos, melhorando a estratégia da empresa em relação ao planejamento corporativ, sustentabilidade, processos enxutos e post-mortem por meio do uso de software.

Com suporte da TI em áreas de administração e produção, torna-se possível ajustar a capacidade de produção seguindo as demandas do mercado, evitando a fabricação de produtos em excesso e, assim, impedir o crescimento dos custos com os processos que podem ser planejados, como a manutenção de uma máquina, por exemplo.

Portanto, o planejamento está ligado à tecnologia e possibilita a otimização de processos que diminuem custos e aumentam o desempenho. Desperdícios, sucateamentos e horas de máquinas paradas são custam caro para qualquer companhia, então, por conta disso, as empresas precisam olhar para os seus ativos e desenvolver uma estratégia de sustentabilidade e produção, além de fazer a análise post motern.

Este é o momento ideal para repensar estratégias de tecnologia da informação, pois a crise motiva a reflexão, deixando as companhias preparadas para uma eventual onda de consumo que pode vir a surgir.

Fonte: iG